A goleada do Guarani aplicada sobre o Confiança por 4 a 1 trouxe uma série de boas noticias, como as atuações de ótimo nível de Davó e Julio César. Talvez o principal dividendo apurado foi o bom desempenho exibido por uma parte daqueles que foram acionados a partir do banco de reservas.
Andrigo deu passe para gol e em boa parte do tempo esteve presente, ativo e com o enfoque na armação como na época de titular.
Allan Victor, além de fazer o gol, teve protagonismo em algumas jogadas. Tití? Sim, precisa melhorar, mas não foi um desastre. Pode e deve crescer de produção assim que construir uma sequência de partidas.
Quanto a Lucão do Break, não é o caso de queimar o atleta e sim dialogar e conversar sobre a busca de novos caminhos para que ele produza para a equipe. Não dá para abrir mão de um atacante de referência.
Porque a ênfase nos reservas? Desde a primeira rodada, o Guarani cumpria um roteiro rígido: bom rendimento em 45 ou 60 minutos e a partir do instante que os reservas eram acionados, o rendimento ficava deplorável, o adversário crescia de produção e aquilo que estava assegurado parecia sob risco. Diante do Confiança (SE), foi o primeiro jogo com 90 minutos de um rendimento satisfatório. Ou, na pior das hipóteses, regular.
Pode cair de produção contra o Sampaio Côrrea? Pode. A maratona de jogos não escolhe vitimas. Mas aos poucos, o Guarani demonstrar que pode construir um elenco competitivo para a Série B.
(Elias Aredes Junior- foto de Emanuel Rocha-Guarani F.C)