Independente do resultado do jogo de sábado em São Januário, contra o Vasco da Gama, o Guarani e o técnico Daniel Paulista terão um belo pepino para descascar com a continuidade da Série B do Brasileirão: a saída de Davó.
O Corinthians, detentor de 50% dos seus direitos, decidiu emprestá-lo ao Philadelphia Unions, integrante da Major League. Enfiado em dívidas, o jogador virou uma maneira da equipe paulista fazer dinheiro rapidamente.
Em temperatura normal, como Davó, na prática, é um centroavante improvisado e com movimentação, bastava a escalação de Lucão do Break e tudo ficaria resolvido. Não é assim. O centroavante ainda não produziu a confiança suficiente no torcedor capaz de proporcionar paz.
Allan Victor? Seria solução plausível. É um velocista nato, com a confiança em estágio avançado e não derrubaria as características de uma equipe já sedimentada na mente de Daniel Paulista. Duro é constatar que a retirada dele praticamente elimina a alternativa que modifica o panorama do jogo a partir do banco de reservas.
Régis adiantado e Andrigo no meio-campo? A dupla no gramado não produziu o efeito desejado. Decepcionou no dérbi 199, no empate sem gols contra o Sampaio Côrrea e em outras oportunidades.
O que fazer? Provo de fogo para Daniel Paulista. Terá que buscar soluções dentro do próprio elenco ou formatar o esquema tático. Construir um novo perfil. O que seria arriscado.
Sob qualquer ângulo, chegamos a única conclusão: apesar de suas falhas e defeitos, caso a saída se concretize, Davó fará uma falta danada. (Elias Aredes Junior-Foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)