A história não muda. Mesmo nas partidas com final feliz. A Ponte Preta cria chances, a bola não entra, o adversário não vacila e faz. Vez ou outra, elegemos um jogador como destaque
ou consideramos que sua substituição foi injusta.
Contra o Vasco foi o volante Marcos Junior. No confronto com o Sampaio Correa, sexta-feira no Majestoso o lamento será por outro.
Salvo algum contratempo, Moisés também é eleito a melhor alternativa e ficamos revoltados com sua incapacidade de conclusão. No final do dia, o torcedor pontepretano olha para a classificação e fica sem palavras para definir a luta contra o rebaixamento.
Talvez estejamos equivocados. Esperamos algo que não virá. O elenco pontepretano foi pessimamente montado, tem limitações e o desempenho no gramado é a comprovação do fracasso no futebol profissional.
Queremos uma partida épica, com atuações condizentes com a história e a trajetória da Ponte Preta. Tenho uma péssima noticia: exceto por um instante de superação que pode vir a acontecer, o normal será a exibição daquilo que vimos em São Januário: luta, superação, erros de finalização e frustração por um vacilo. Quando a vitória acontecer a superação vai vestir a camisa 10.
Os jogadores são fracos. A comissão técnica luta contra seus fantasmas. E a diretoria executiva tenta vender o impossivel: de que é possivel a incompetência ser casada com a genialidade. Não dá. Que esse periodo de engane e equivoco passe o mais rápido possivel.
(Elias Aredes Junior- foto de Rafael Ribeiro-Clube de Regatas Vasco da Gama)