O presidente do Guarani, Horley Senna, faz coro com dirigentes de outros clubes contesta o quesito da Lei do Profut que prevê rebaixamento de equipes que não apresentarem a Certidão Nacional de Débitos, mesmo que não estejam integrados ao programa de parcelamento. “Estamos cientes desta situação e trabalhando neste sentido pedindo o parcelamento junto ao Governo Federal. O Guarani está sendo o carro chefe por esta iniciativa da nossa diretoria, onde outros clubes, que passam pela mesma situação, serão beneficiados em caso de aprovação”, disse o dirigente ao Só Dérbi.
De acordo com Horley, o trabalho tem sido intenso, especialmente para buscar um parcelamento mais adequado as condições do clube campineiro. “Notificamos deputados, FPF e CBF que gostaríamos de pagar a dívida, mas não podemos pagar 220 mil por mês. Concordamos em pagar um percentual da nossa renda para sanar a dívida”, completou.
De acordo com o artigo 4º da lei 13155, que estabelece as diretrizes do Profut, o comprometimento da receita pode chegar a 30% das receitas referentes ao ano subsequente após o fechamento do acordo.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior e Julio Nascimento)