Tiãozinho e eleições na Ponte Preta: presidente impopular, eleitor influente e poderoso. Quem entende?

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A Ponte Preta divulgou nesta quarta feira a relação dos associação e conselheiros com direito a voto na eleição a voto na eleição do dia 20 de novembro.

Pelas contas fornecidas pela entidade, o total de eleitores habilitados é de 785. Se levarmos em conta que cada chapa tem 225 componentes, já temos 450 votos previamente comprometidos.

Resultado: o destino da Macaca está na mão de 335 pessoas.

Isso demonstra também que a falta de uma adequação no estatuto para enxugamento das chapas gerou uma insólita:Tiãozinho virou um eleitor privilegiado.

Deve contar com um contingente de votos, mas suficiente para definir quem terá a primazia de vencer e posteriormente comandar a montagem da diretoria executiva, que tomará posse em janeiro de 2021.

Em alguns momentos, Tiãozinho sinaliza que está com a chapa DNA Pontepretano e abre diálogo com Sérgio Carnielli. Em outros encampa as teses do MRP. Faz o típico jogo político.

Quer amarrar um acordo político para sair com a imagem mais preservada possível.

Qual lição fica? Que esse quadro precisa mudar. Se o numero de integrantes permanecer, que se realize uma campanha para um aumento do numero de sócios.

Ou enxuga-se o número de participantes nas chapas. O que dá é aceitar que um presidente impopular seja uma peça chave. Não acrescentou no presente e pode definir o futuro. Não dá.
(Elias Aredes Junior- com foto de Diego Almeida)