Concordo com todos aqueles que detestaram a atuação da Ponte Preta diante do Palmeiras. Equipe sem vibração, força e sem imaginação ofensiva. Um Lucca isolado na frente, sem alternativa para jogar e sugado pela marcação adversária. Ponto pacífico.
Só até nos piores momentos encontramos aspectos positivos. Evidente que uma defesa que toma três gols precisa ser sacudida e até modificada. Fábio Sanches errou demais e Fabricio parecia fora de ritmo. Ouso dizer: Dedé, há mais de dois anos sem jogar, também passaria por apuros.
Entretanto, algo sumiu do repertório da Ponte Preta: a ligação direta. A busca desesperada pelo atacante posicionado no setor ofensivo e sedento por um cabeceio.
Guilherme Santos e Norberto não estão na ponta dos cascos. Mas pelo menos existiu uma preocupação de sair com bola de qualidade a partir do sistema defensivo. Trocar passes até encontrar um armador ou atacante. O conceito estava lá. Certamente um conceito construído por Gilson Kleina e por Nenê Santana.
É pouco? Sim. Mas é melhor que nada.
(Elias Aredes Junior-Foto de César Greco-SEP)