Pergunte a qualquer torcedor bugrino qual o seu sentimento neste inicio de semana e ele não pensará duas vezes e vai cravar a palavra alivio.
Afinal de contas, o time venceu o Operário por 1 a 0 e a conjunção dos astros fez com que o time saisse da zona do rebaixamento, uma sensação ausente desde o empate sem gols com a Ponte Preta na sexta rodada.
Tudo resolvido?
Nada disso.
A matemática, por exemplo, ainda continua com o bafo fungando no cangote. Basta dizer que para o site Infobola do matemático Tristão Garcia, o risco de queda encontra-se em 52%. Mas é bom dizer que o mesmo profissional cravou na semana passada que o Guarani tinha 77% de chance de disputar a terceirona nacional em 2023. Ou seja, o Guarani ganhou do Operário e venceu um round contra a Matemática.
A guerra está longe de acabar. Atualmente em 17º lugar, o CSA está com 32 pontos e com risco de 44%. Ou seja, para que o fantasma diminua consideravelmente é imperioso o Guarani somar quatro pontos pelo menos nos jogos contra Novorizontino e CSA.
Díficil? Impossivel? Acredito que a missão é espinhosa mas um atributo não pode ser tirado do Guarani: poder de reação.
O técnico Mozart extraiu maior potencial deste time. Tem uma maneira de jogar dentro e fora de casa. E o triunfo contra o Operário colocou um novo ingrediente na mesa: confiança. Ou seja, o Guarani joga e sabe que tem potencial para incomodar e ultrapassar os oponentes.
Vitória sem confiança é obra do acaso. Triunfo com um minimo de autoestima é a construção de uma estrada mais sólida e profíqua. Essa é a nova perspectiva oferecida ao Guarani. Que isso seja aproveitado.
(Elias Aredes Junior-Foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)