Ponte Preta, fim dos bloqueios pela Justiça Trabalhista e a busca por um novo caminho

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Todo pontepretano deveria encontrar-se feliz e satisfeito nesta terça-feira. Após batalha de muitos lances nos corredores da Justiça Trabalhista, o departamento jurídico da Ponte Preta obteve uma decisão que determina que todas as execuções trabalhistas movidas contra o clube não resultem em bloqueios de contas. A decisão, publicada no dia 03 de fevereiro, foi concedida pela desembargadora corregedora regional Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza.

Com a decisão, a Macaca evita bloqueios de contas, como ocorre quando jogadores que passaram pelo clube entram na Justiça Trabalhista.

Em sua decisão, a Desembargadora disse: “(…)Por todo o exposto, concedo a liminar requerida, para determinar a suspensão das execuções em face da Associação Atlética Ponte Preta até a deliberação do Órgão Especial. Indefiro, contudo, a liminar requerida quanto ao soerguimento dos valores que porventura já tenham sido objeto de bloqueio, devendo tais valores serem direcionados ao processo designado como piloto do PEPT, após eventual aprovação pelo Órgão Especial”, disse a desembargadora em seu despacho.

Duas conclusões podem ser tiradas após essa decisão. A primeira é que desde que ocorra um trabalho bem feito e coordenado, existe saída para a Ponte Preta. O quadro é delicado, mas existem alternativas jurídicas para tirar o clube do buraco. Outra conclusão é que na Ponte Preta na atualidade não há como analisar apenas dentro do gramado.

Gabinete, vestiário e gramado estão interligados. Intimamente. Tomara que venha um final feliz. Na Justiça e também no gramado.

(Artigo escrito por Elias Aredes Junior)