Guarani, um clube de padrão intermediário na Série B. Como evitar uma deterioração do quadro?

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O torcedor do Guarani está aflito. Beira ao desespero.

Em pouco tempo, o elenco perdeu os seus principais jogadores. O lateral-esquerdo Jamerson é disputado por Santos, São Paulo e Coritiba, enquanto que Richard Rios já vestiu a camisa do Palmeiras e Giovanni Augusto vai defender o Vitória (BA)

Isso comprova que a posição do Guarani de time intermediário. E este patamar  está ameaçado. Muito. Não sou eu que afirmo.

São os números.

Desde 2017, o Alviverde vai para sua sétima participação na Série B. Nos anos de 2017, 2019 e 2020 a equipe ficou abaixo da décima colocação. Já nas temporadas de 2018, 2021 e no ano passado, a equipe ficou em décimo lugar.

Ao contar as seis temporadas disputadas, são 300 pontos acumulados, o que dá uma média de 50 pontos por edição, ou 1,31 por rodada.

Para comprovar como o rendimento está longe do ideal basta dizer que no ano passado o Cruzeiro foi campeão com 78 pontos, ou uma média de 2,05 pontos por rodada.

Com a demora na definição de Bruno Pivetti como técnico e a lentidão nas contratações, o temor é que o Guarani não consiga sequer sustentar o patrimônio construído na Série B. Ou seja, a de um time médio. Será que vem sofrimento por aí? O jeito é aguardar.

(Elias Aredes Junior com foto de Rafael Ribeiro-CBF)

DESEMPENHO DO GUARANI NA SÉRIE B (DESDE 2017)

2017-16º lugar com 44 pontos

2018- 09º lugar com 54 pontos

2019- 13º lugar com 44 pontos

2020- 13º lugar com 48 pontos

2021- 06º lugar com 60 pontos

2022- 10º lugar com 50 pontos