“O Guarani Futebol Clube comunica a saída de Bruno Pivetti, técnico do Bugre desde março deste ano. O Clube agradece pelos serviços prestados neste período, profissionalismo, além de respeitar e reconhecer toda identidade do comandante com o clube. Desejamos sorte para a sequência da carreira”
Foram com essas palavras que o clube dispensou os serviços de Bruno Pivetti. O início avassalador e a queda vertiginosa de produção foram fatores determinantes para o seu desligamento.
Podemos enumerar vários problemas existentes em sua gestão.
Cito dois.
Ivan Alvarino foi o jogador que melhor se adaptou a função de volante. Teve uma partida muito boa contra o Ceará e depois foi escanteado.
O que aconteceu?
Que critérios foram utilizados para tal exclusão?
Não sabemos. Outra resolução controversa é a utilização do armador de Régis nos 90 minutos. Está claro que sua resistência já não é adequada para o futebol atual. Por que a insistência? São perguntas legitimas.
Podemos enumerar outros argumentos mas não podemos fugir do essencial: o problema é estrutural. Já repeti isso? Já. Sempre vale a pena repetir. Treinadores não embalam sequência, dirigentes não encaminham respaldo e no final tentam convencer o torcedor de que esse desempenho lusco fusco, sem ambição é o ideal. Já era assim quando Ricardo Moisés era o presidente do Conselho de Administração e parece ser reforçado agora com André Marconatto. Com a aprovação do CEO Ricardo Moisés.
Independente de quem seja eleito o novo treinador, uma pergunta é inevitável: quem será o próximo culpado?
(Elias Aredes Junior com foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)