Guarani, um clube levado em banho maria! E tem gente que gosta…

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Saiu no Diário Oficial do Município. Medida tomada pela Prefeitura de Campinas estuda os impactos da obra que vai substituir o estádio Brinco de Ouro. Agora, sabemos de maneira oficial que o espaço terá um Shopping Center, duas torres comerciais, seis torres residenciais e um hotel. De acordo com a publicação, a área total será de 592.944. Em poucas linhas, temos o resultado de anos e anos de erros, equivocos e administrações erráticas. O estádio vai desaparecer. Cedo ou tarde. Inevitável.

Agora, algo chama atenção. O recorte circula em vários grupos sociais e a reação está entre lamento e apatia. Ninguém mais reage ou protesta. Em boa parte da torcida bugrina, a indignação desapareceu. Não dá mais as caras.

Lembro quando as intenções iniciais de vender o Brinco de Ouro surgiram por parte do ex-presidente Leonel Martins de Oliveira em 2005. A revolta foi gigantesca. Tempos que o time não respondia no gramado mas a pressão era tamanha que a reviravolta surgia lá na frente. Mesmo que os dirigentes não tivessem capacidade para tal. As arquibancadas carregavam o clube nas costas.

Hoje, o Guarani vive em clima de banho maria. Em parte (parte!) da torcida, tá tudo bem. Time está na zona intermediária da classificação? Para os dirigentes, ok. Brinco de Ouro será vendido? Muitos dão de ombros e afirmam: “Fazer o que né!?”.

A venda do Brinco de Ouro é retrato de um recorte (uma parte!) da comunidade bugrina: achou que ao vender os anéis preservaria dos dedos. Acabou sem alma.

(Elias Aredes Junior-foto de Arquivo de Guarani F.C)