Guarani, Série B, luta pelo acesso e as brechas deixadas pela matemática

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O empate do Guarani com o Vila Nova por 1 a 1 expôs uma realidade que estava descoberta ou não estava escancarada para a torcida bugrina: está é a edição de Série B mais apertada e disputada desde a implantação dos pontos corridos, em 2006.

Não sou eu que digo. É a matemática. Em algumas rodadas, o Guarani chegou a ostentar possibilidades de acesso próximas a 70%.

O quadro mudou. Basta dizer que o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, estipula que o Guarani tem na atualidade 48,7% de possibilidades de alcançar a primeira divisão em 2024. Os seus concorrentes pela vaga são o Atlético-GO (45,6%) e Novorizontino (45,3%). O Criciúma é o azarão (20,2%).

No Infobola, de propriedade de Tristão Garcia, o Alviverde tem 49% de possibilidades de disputar o pelotão de elite. A equipe é seguida por Novorizontino (46%), Atlético-GO (37%) e Novorizontino (24%).

No entanto, muitos torcedores cometem um erro na hora de analisar esses números. Muitos cravam como um quadro ou tendência definitiva. Nada disso. Além de ser apenas uma projeção se os resultados previstos aparecerem, também é verdade que a equipe pode dentro de campo mudar este panorama.

É só recordar: quando Umberto Louzer assumiu o acesso parecia algo distante. Quando venceu o Vitória, no dia 25 de junho, em jogo válido pela 13ª rodada, o Guarani ficou em nono colocado com 19 pontos e seis pontos atrás do Vitória, o quarto colocado. Hoje, é o próprio Guarani é o quarto colocado. Ou seja, mostrou força, técnica e superação. Ou seja, já mostrou condições de segurar um desempenho de alto nível.

Em resumo: a matemática fala muita coisa, mas não diz tudo de um jogo de futebol.

(Elias Aredes Junior-com foto de Raphael Silvestre-Guarani F.C)