Muitos torcedores bugrinos estão revoltados com o destaque concedido pela mídia nacional ao gramado do estádio Brinco de Ouro. Entrevistas com o Superintendente Marcelo Tasso, dirigentes e ex-dirigentes com trabalho de relações-públicas com os mandachuvas palmeirenses e uma pose inexplicável. Afinal, a equipe é lanterna da Série B do Campeonato com 24 pontos.
Apesar da melhoria técnica, o poço cavado no turno inicial foi tamanho que fica difícil sair. Sem contar a inexplicável desenvoltura de Ricardo Moisés nos bastidores. Afinal, ele foi o responsável direto por boa parte das contratações que se desenvolveram na Série B. Toca o seu cotidiano como se não tivesse culpa alguma. Vai entender…
Ao contrário dos torcedores bugrinos, eu acredito que o ótimo estado do gramado é mais uma prova da ineficiência de André Marconatto, Ricardo Moisés e Juliano Camargo na montagem da equipe desde janeiro de 2024. Adendo: respeito mas não concordo com aqueles que querem dar o mesmo peso de responsabilidade para Toninho Cecílio e Rodrigo Pastana. Não há como comparar.
Quanto ao gramado, o raciocínio é lógico. Se o gramado estivesse em péssimas condições, a desculpa estaria pronta para explicar o rendimento pífio da equipe. Se eu atuo em um gramado ruim, o meu rendimento será decepcionante. Só que o gramado é bom. Um dos melhores do país. Seria como um médico cometer uma série de barbaridades sendo funcionário do Hospital Albert Einstein. Ou o bife aparecer queimado em um restaurante cinco estrelas.
O gramado só comprova: os dirigentes do Guarani podem entender de circularem em salões acarpetados ou receberem dirigentes de alta estatura. Só que não entendem bulhufas de futebol. Prova? Olhem para o gramado e na classificação geral. Já basta!
(Elias Aredes Junior-Com foto de Raphael Silvestre-Guarani F.C)