Matheus Costa: sem vitória no Dérbi, é quase impossível sobreviver no futebol campineiro

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Ao fazer uma pesquisa dos técnicos que passaram pelo Guarani desde o final de 2023, não há dúvida: Matheus Costa tem o melhor aproveitamento. Em nove jogos, todos válidos pela Série C, o percentual é de 66,7%. Bem a frente de Marcelo Fernandes, que deixou o Brinco de Ouro após 11 confrontos e colheu 48,5% de aproveitamento. Com 14 jogos, Maurício Souza ficou com 31%.

Ao comparar o desempenho dos técnicos que passaram pelo Brinco de Ouro em 2024, não existiria motivo para Matheus Costa. Allan Aal caiu com o Alviverde e em 20 partidas conquistou 36,7% dos pontos que disputou. Pintado conquistou 16,7% nos seis jogos em que trabalhou. Junior Rocha cravou 19% em seis partidas e Claudinei Oliveira teve 28,6% nas sete partidas em que trabalhou. Já Umberto Louzer, em 32 jogos, ficou com 46,9%. Convenhamos: são dados para o técnico gozar de tranquilidade no cargo. Nada disso.

Discordo deste conceito, mas algo não pode ser ignorado: em Campinas, existem duas estatísticas: os pontos conquistados no Dérbi e nos outros jogos. E neste cenário que o bicho pega.

Matheus Costa disputou três clássicos. Saldo: duas derrotas e um empate. Sem conquistar um mísero ponto nos dois clássicos decisivos do quadrangular decisivo, o acesso foi para o brejo. Sem contar o trabalho deficiente nos dois jogos, em que não soube sair da marcação imposta pelo adversário.

Vou além: independente da campanha que fará no gramado, vai chegar pressionado no Dérbi programado para o dia Primeiro de Fevereiro. Acredite: se não conquistar uma vitória, existirá abalo na sua gestão. Eu concordo? Não. Não se faz futebol assim. Mas é assim que a banda toca. Neste campeonato à parte que é o Dérbi, não se aceitar tropeço. Fato.

(Elias Aredes Junior com foto de Raphael Silvestre-Guaranipress)