Com a obsessão de obter o acesso à Série A-2 do Campeonato Paulista, o Guarani determinou um planejamento cuja a competição regional servirá de alicerce para a disputa da Série B do Brasileirão, com início previsto para maio.
A reportagem do Só Dérbi apurou que o mês de janeiro é considerado como chave no Brinco de Ouro. Se ao final da segundona regional, o índice de acertos for elevado e muitos jogadores aprovarem no seu desempenho, a decisão será apenas de ajustes pontuais para o restante da temporada. O critério será inverso em caso de fracasso.
A ordem é obedecer um rígido cronograma financeiro que inclui como receita os R$ 600 mil como participação de cota de televisão na Série A-2, o aporte obrigatório de Roberto Graziano de R$ 350 mil mensais – o que daria de fevereiro a maio a quantia de R$ 1,4 milhão -, além de recursos apurados nos patrocínios e programa de sócio torcedor.
Neste primeiro estágio, a meta é trabalhar com uma folha salarial que fique abaixo dos R$ 500 mil mensais e uma resolução que não é nenhum delírio: por pesquisas realizadas pela própria diretoria bugrina e integrantes do departamento de futebol, os futuros concorrentes da Série B não realizaram investimentos vultosos para campeonatos estaduais ou as outras competições previstas (Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Primeira Liga) e devem destinar os esforços para o “segundo tempo” na temporada.