Pintado finalizará os treinamentos do Guarani para o confronto de terça-feira, contra o Taubaté e algo já é certo: a humildade e a consciência são aliados do seu trabalho no Estádio Brinco de Ouro.
Prova disso aconteceu após a vitória contra o Monte Azul. Em nenhum momento foi registrado um instante de euforia. Pelo contrário. “Tem que ser mais firme para matar o jogo e não correr tantos riscos. Tem que melhorar muito para chegar do jeito que a gente quer”, afirmou Pintado. A sua atitude é um bálsamo diante dos últimos acontecimentos.
Nos últimos anos, o clube campineiro colheu fracassos em grande parte devido ao clima de otimismo e fora da realidade arquitetado por técnicos e dirigentes que passaram no Brinco de Ouro. Quando o time era limitado, pregavam a existência de um clone do Milan ou do Manchester United; Uma derrota era tratada não como uma chance de corrigir os defeitos e sim como acidente de percurso. O Guarani viveu uma ilusão que lhe deixou em um quadro clamoroso e pré-falimentar.
Quando lidou com a situação sem disfarces e a torcida entendeu a conjuntura, o Alviverde celebrou feitos inesquecíveis como as conquistas dos acessos em 2008 sob o comando de Luciano Dias e no ano seguinte com Oswaldo Alvarez.
Pintado chegou a conclusão que este é o único caminho. Ainda bem.