Na entrevista coletiva que confirmou a demissão de Felipe Moreira como técnico da Ponte Preta, o diretor de futebol, Hélio Kazuo e o gerente de futebol, Gustavo Bueno, admitiram que a eliminação nos pênaltis na Copa do Brasil para o Cuiabá foi preponderante para a decisão de mudar o comando da Comissão Técnica. “Não podemos ser hipócritas. A desclassificação em casa para o Cuiabá pesou. A culpa não é só do Felipe (Moreira). Nós e os jogadores também temos parcela de culpa. Esperamos que a mudança traga um efeito positivo”, disse o gerente de futebol, Gustavo Bueno, que recebeu a chancela do diretor de futebol. “A Ponte Preta não pode se dar ao luxo de ter esses resultados, como ser eliminado na Copa do Brasil”, disse Kazuo.
Segundo Gustavo Bueno, é preciso fazer uma análise ponderada da conjuntura, especialmente na área econômica. Por receber uma verba menor do que os gigantes, qualquer desfalque na Macaca tem um peso maior. “Alternamos bons e maus jogos. Não dá para dizer que o time é ruim. Fizemos jogos irregulares. E mais: Você perde por lesão João Vitor e Wendel e depois Breno Lopes. Você tem dificuldades, pois dificilmente quem vai entrar e suprir com o mesmo nível técnico. É por isso que o outro é jogador titular”, disse Gustavo Bueno.
Apesar dos obstáculos, Gustavo Bueno assegura que o elenco vale a pena investir. “O elenco da Ponte Preta não é fraco. Claro que carece de reforços. A ideia era dar um tempo maior para que tudo entrasse no eixo e que pudesse dar seguimento ao trabalho porque cria instabilidade no elenco”, analisou.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)