Ponte abre 3 a 0, leva susto, mas derrota a Chape no Majestoso

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SP - PONTE-PRETA-SÃO-PAULO - ESPORTES - O jogador Lucca da Ponte Preta comemora gol durante partida entre Ponte Preta e São Paulo, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro 2017, no estádio Moisés Lucarelli em Campinas, SP, neste domingo (4). 04/06/2017 - Foto: MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Após a decepção sofrida no meio de semana contra o Atlético-GO, no revés por 3 a 0, em Goiânia, a Ponte Preta recebeu a Chapecoense no Majestoso. Com um primeiro tempo avassalador, a Macaca fez 3 a 2 e ingressou no grupo dos primeiros colocados com 10 pontos. Os gols alvinegros foram marcados por Cajá, Lucca e Naldo, enquanto Osman e Rossi descontaram para os catarinenses.

Agora, a Ponte Preta terá dois compromissos fora de casa. A equipe comandada por Gilson Kleina visita o Flamengo no meio de semana e jogará contra o Santos, no Pacaembu, no próximo final de semana. A equipe ainda não venceu como visitante: perdeu para Botafogo e Atlético-GO, além de ter empatado contra o Atlético-MG.

PRIMEIRO TEMPO
As presenças de Renato Cajá e Emerson Sheik fizeram efeito direto no rendimento da Ponte Preta. A equipe trocou 130 passes a menos do que a Chapecoense, mas em compensação foi muito mais objetiva em relação aos visitantes. O time de Gilson Kleina resolveu a conta no espaço de 10 minutos na etapa inicial.

Aos 15 minutos, em seu segundo jogo como titular nesta passagem com a camisa da Macaca, Renato Cajá balançou as redes em sua jogada característica. O camisa 10 recebeu centralizado e com espaço venceu o goleiro Jandrei em um chute com efeito: 1 a 0. Na comemoração, se direcionou a torcida e colocou a mão direita no ouvido para responder as críticas sobre sua forma física.

Depois, aos 25, foi a vez de Emerson Sheik ser protagonista. Ele iniciou a jogada de contra-ataque e deixou Lucca sozinho na grande área para chutar no ângulo esquerdo do gol da Chape e fazer o segundo: 2 a 0 no Majestoso. Com o resultado, a Ponte recuou as linhas e deu a bola para os visitantes atuarem. Sem poder de fogo, os times desceram para o vestiário com a vantagem para os donos da casa.

SEGNDO TEMPO
O ritmo do segundo tempo começou bem abaixo e com muitas faltas. Mas a Ponte soube extrair o lado positivo da bola parada. Após cruzamento de Lucca aos 14 minutos da etapa final, a zaga da Chape rebateu mal e Naldo aproveitou o rebote para fazer o terceiro da Macaca: 3 a 0.

A partir do gol de Naldo, Kleina optou por substituir Cajá com a entrada do volante Jadson e houve um relaxamento natural dos mandantes. O time catarinense também fez o uso da bola parada para quebrar a retranca e descontou com Rossi: 3 a 1. Dois minutos depois, no erro de saída da Macaca, a Chape aproveitou contra-ataque que terminou no gol de Rossi: 3 a 2.

O jogo que parecia fácil e nas mãos da Ponte se transformou em uma pressão da Chapecoense. A queda de rendimento físico foi determinante para a queda de rendimento da Macaca, principalmente com os laterais João Lucas e Nino Paraíba. Buscando dar fôlego ao time Kleina colocou Negueba em campo na vaga de Léo Artur e renovou o meio-campo para assegurar a vitória.

(texto de Júlio Nascimento/foto: Fabio Leoni-PontePress)

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA – Aranha; Nino Paraíba, Marllon, Rodrigo (Luan Peres) e João Lucas; Naldo, Wendel, Léo Artur (Negueba) e Renato Cajá (Jadson); Emerson Sheik e Lucca. Técnico: Gilson Kleina

CHAPECOENSE – Jandrei; Apodi, Luiz Otávio, Victor Ramos e Reinaldo; Luiz Antônio, Moisés (Osman) e Seijas (Nenén); Rossi, Arthur Caike e Wellington Paulista. Técnico: Vagner Mancini

Juiz: Dewson Fernando Freitas da Silva

Gols: Renato Cajá aos 15 minutos; Lucca aos 25 minutos do primeiro tempo; Naldo aos 14 minutos; Osman aos 25 minutos; Rossi aos 27 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Emerson Sheik (Ponte Preta); Luiz Otávio, Apodi, Osman e Reinaldo (Chape)

Público: 4.105

Renda: R$ 80.580,00

Estádio: Moisés Lucarelli, em Campinas