A Ponte Preta fez com o técnico Gilson Kleina o que há muito tempo não fazia com nenhum treinador.
Não vou me recordar o ano e muito menos o treinador que teve prestígio de terminar um ano e prosseguir para temporada seguinte.
A última vez que a Ponte tentou segurar um treinador de um ano para o outro foi, coincidentemente, com o próprio Kleina. Depois daquela incrível arrancada com 7 vitórias e 2 empates em 2018.
Mas por algum motivo desconhecido -só há especulações- o vínculo não foi renovado.
Dito isso, reitero que não entendo o motivo que levou a permanência do treinador para temporada de 2020. Com aproveitamento de rebaixado e muitas vezes, maquiando com boas articulações nas coletivas a própria falta de reciclagem estendendo a sua comissão técnica, Gilson Kleina foi uma tremenda decepção em 2019.
Nada na Ponte Preta me surpreende (nada!). Nem mesmo a permanência do treinador após o vexame e a miséria que foi sua campanha na Série B.
A verdade é que com o racha político na Ponte Preta o maior beneficiado foi o técnico. Mesmo sem ter parte nesse assunto.
A Ponte virou refém do técnico e o técnico sem mercado, refém do clube.
O motivo desse post é para vocês refletirem e deixar algumas perguntas para instigar ainda mais o desconfiado torcedor da Macaca.
Partindo da afirmação que torcemos para que a Ponte Preta faça grandes campanhas na temporada de 2020.
Disseram que teria investimento para isso.
Baseado nessa promessa, faço as perguntas:
– As contratações estão indo nesse sentido (de fazer boas campanhas)?
– Kleina dá sinais que entendeu que a Ponte Preta na figura de seu presidente deu uma chance dele se reinventar?
– Caso o time não “dê liga”, podemos cobrar de quem? Kleina, Gustavo Bueno, Tiãozinho, Carnielli…Quem?
– Quem é o responsável em reaproximar o time da torcida? Ainda não ouvi ninguém nesse sentido. Terminamos a Série B melancolicamente. Restando cinco jogos já estávamos eliminados, sendo três deles em casa. Alguém duvida que haja necessidade de interação com as arquibancadas?
Espero e torço muito para “dar liga” e conseguir as vitórias que tanto precisamos para sobrevivência financeira do clube.