A “modernidade” pode matar a Ponte Preta. Por André Gonçalves

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Talvez seja uma sensação ou coisa da minha cabeça mas a modernidade está acabando com a Ponte Preta. Talvez seja a falta de modernidade?!
Não sou daqueles saudosistas que preferem o passado. Pelo contrário. Vivo o presente e tento planejar alguma coisa para o futuro. Passado serve de memória, aprendizado e alguma reflexão.
Percebe-se que a Ponte Preta é de uma pessoa. O que incomoda é essa pessoa não assumir isso em público. Não vem bater no peito e dizer: dou as cartas e mando aqui. Quero fazer uma Arena, vender o terreno onde está o Majestoso e etc. E fim de papo.
Ficam nessa de “vamos deixar o time forte”, “o time precisa do torcedor”, “vamos focar no Botafogo e buscar a vitória”…
Na minha visão de torcedor que sou desde meados da década de 80, o discurso para o time de futebol virou papagaiada. O foco é comercial e nos negócios. Quem será -ou serão- o beneficiário desses negócios e negociatas? A impressão que passa é que não é a instituição. Espero estar enganado.
Se estivessem preocupados com a Ponte Preta, com a instituição centenária e tradicional do futebol brasileiro, Gilson Kleina jamais retornaria como comandante do clube para temporada de 2020. Últimos 20 jogos, 4 vitórias! É brincadeira?
(texto de autoria de André Gonçalves- Especial para o Só Dérbi)