A Série B avisa: camisa pesada também pode ir para a terceirona. E planejamento e estrutura fazem diferença!

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Campeão da Copa do Brasil de 1991, participações em Campeonato Brasileiro e na Libertadores. O Criciúma vive o pesadelo de encontrar-se na zona do rebaixamento, apesar do Centro de Treinamento moderno. Duas vezes campeão da Série B e tradicional clube em Minas Gerais, o América Mineiro viveu seu favoritismo por enquanto virar pó. Estaria na terceirona se a competição terminasse hoje.

Do Guarani não precisamos esticar o assunto. Campeão Brasileiro de 1978, da Taça de Prata de 1981, duas vezes vice-campeão brasileiro e com participações na Libertadores. Assiste a volta do tormento da queda. E o que dizer do Vitória (BA), celeiro de craques, força do futebol nordestino e lanterna da segundona? Pois é.

Lições duras são ensinadas pelo futebol. Todos os dias. As sete rodadas iniciais demonstraram que camisa não ganha jogo. História é bom para atrair turista, mas não faz a bola entrar. Tudo precisa ser feito com planejamento, competência e saber antecipar-se aos fatos. Caso contrário, é sofrimento na certa.

É só verificar a trajetória dos atuais integrantes do Grupo de classificação. O Bragantino\Red Bull não é apenas dinheiro. O projeto comandado por Antonio Carlos é fruto de anos e anos de planejamento. O Londrina, bem ou mal, colhe os frutos de um trabalho estável da família Malucelli enquanto que o Botafogo de Ribeirão Preto está em pleno processo de modernização. Já o Sport em termos de poderio econômico está atrás apenas do Bahia. Natural sua posição. Já a Ponte Preta, bem ou mal, ou de modo improvisado constrói um trabalho alicerçado na dupla Jorginho e Felipe.

Após a Copa América, quem quiser sobreviver a camisa não será suficiente. Profissionalismo será fundamental. Veremos que conseguirá sair do atoleiro.

(Elias Aredes Junior)