A tarefa do Guarani na Série B: retomar o casamento com as vitórias

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Comandante da equipe na Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico Oswaldo Alvarez não tem a missão única de assegurar a permanência do Guarani na divisão e sim de viabilizar a retomada do casamento com a vitória, algo que ficou  distante na década.

Para comprovar tal panorama, este jornalista do Só Dérbi contabilizou os 162 jogos do Guarani em competições nacionais desde 2011, quadro que chama atenção por um aspecto negativo: as quatro participações consecutivas na Série C do Brasileirão. Isto fez o time bugrino encerrar a temporada em outubro de 2013 a 2015 e com 17 vitórias em 54 jogos no período, ou 31,48% do total.

Com o vice-campeonato do ano passado e juntando as participações na Série B em 2011, 2012 e 2017, o Alviverde contabilizou 58 vitórias , ou 35,80% do total e outros 56 empates, o que equivale a 34,56% dos jogos disputados. De 2011 a 2017 o Guarani contabilizou 48 derrotas.

Para se ter uma ideia da escassez de comemoração dos 3 pontos na torcida bugrina, basta dizer que ao somar o total de vitórias de 2013 a 2015 na terceirona nacional (17) fica quase igual as 15 vitórias registradas na Série B de 2011, quando o então técnico Giba, já falecido, precisou administrar atrasos de salários que chegou a seis meses e conseguiu fugir do rebaixamento.

No ano passado, as 11 vitórias foram maiores que a quantidade obtida em 2013 e 2014 (10).

A reconstrução capitaneada por Vadão se der certo evitará o time cair na armadilha do Mogi Mirim, que após conseguir o acesso na Série D em 2012 participou de quatro edições da Série C e uma da B e com um saldo nada agradável: 34 vitórias (29,36% do total), 32 empates e 50 derrotas em 116 jogos. Na Série B em 2015, o time presidido na ocasião por Rivaldo contabilizou quatro vitórias em 38 jogos. O Guarani já tem cinco triunfos com oito jogos disputados na Série B.

(texto, análise e reportagem: Elias Aredes Junior)