O presidente de honra, Sérgio Carnielli, nunca escondeu a sua predileção por Abel Braga. Sonha com seu retorno. Mesmo que isso gerasse sacrifício financeiro. A torcida não fica atrás. A campanha do Brasileirão de 2003, quando o time escapou por um triz do rebaixamento ainda está impregnada na mente e no coração. A saudade bate forte.
O que poucos perceberam é que Abel Braga é mais presente do que muitos imaginam. Desde que retornou na Série B, em 2018, a Ponte Preta já teve duas gestões de Gilson Kleina. E com quem o ex-técnico pontepretano deu os passos iniciais? Quem desempenhou papel importante para que ele adquirisse o traquejo para lidar com o vestiário? Ele mesmo, Abel Braga. Kleina foi seu auxiliar no Coritiba, no Olympique de Marselha, no Atlético-MG e no Botafogo.
Fábio Moreno não fica atrás. Foi seu auxiliar no Fluminense e não podemos esquecer que Moreno pediu desligamento da Ponte para atuar com Abelão no Cruzeiro. Sem contar suas andanças por Internacional e Fluminense ao lado do ex-zagueiro do Vasco e do Fluminense na década de 1970.
E assim como o campeão do mundo de 2006 com a camisa do Internacional, tanto Moreno como Kleina apreciam equipes fortes na marcação, com adoção de ligação direta e com muita velocidade no contra-ataque.
Quem disse que Abel Braga não dá as cartas na Macaca? Só não vê quem não quer.
(Elias Aredes Junior)