Jornalista noticia, analisa e fiscaliza o poder. Este é o roteiro determinado em qualquer área de atuação da profissão. Somos obrigados ainda a conviver com especulações, boatos e todo tipo de insinuação que só atrapalha a execução do ofício. Pior: por vezes coloca uma cortina de fumaça que nos impede de ver o que é preciso.
Fumagalli, Gabriel Remédio, Marcus Vinicius e Roberto Fonseca fazem parte do passado. O Guarani precisa unir forças para escapar da tragédia que seria jogar a terceira divisão. Só que algo precisa ser abordado.
O Conselho de Administração precisa vir a público e esclarecer de uma vez por todas a participação de dois personagens em todo esse enredo: Lucas Andrino e Anaílson Neves. Os dois já passaram pelo Guarani. E fracassaram.
E desde o começo do ano, as redes sociais e grupos de discussão do Guarani são invadidos por áudios e fotos que afirmam categoricamente a participação da dupla na montagem do departamento de futebol. Perguntei algumas vezes sobre o fato a Marcus Vinicius e ele negou. Acredito nele.
Mas tais especulações são péssimas para todos. Até para os envolvidos. Ficamos sem saber se a dupla está realmente envolvida no dia a dia do Guarani, da Magnum e do Conselho de Administração e se realmente interferem. Um esclarecimento seria mais do que bem vindo.
Antes de escolher os novos comandantes do futebol profissional, o Conselho de Administração deveria esclarecer este tema de uma vez por todas. E se tanto Andrino como Neves participam da gestão do futebol que não tenham vergonha ou receio. Assumam a condição. Até porque se o Guarani escapar da degola os dois serão também beneficiados. Transparência é o melhor caminho. Para todos. O Guarani não é diferente.
(Elias Aredes Junior)
Observação: este é um texto opinativo. Mas se Lucas Andrino e Anaílson Neves quiserem se manifestar o espaço do Só Dérbi está aberto.