Antes da Série B começar, meu pensamento era de manutenção. Estruturar, começar a receber uma verba maior, e só ai pensar em voltar para a primeira divisão. Chega de subir em um ano e rebaixar no seguinte.
O time era basicamente o mesmo que não conseguiu a classificação na A2 do Paulista. A diferença era Vadão, que comandaria a equipe desde o começo.
Os reforços, alguns nomes conhecidos da torcida, demoraram a ser regularizados e a entrar em campo.
Mas o time começou a encaixar. A vontade superava a falta de técnica e os resultados estavam saindo. A torcida começou a acreditar no acesso, mesmo enxergando claramente as fragilidades do time.
Depois de quatro anos no limbo da Série C, o Guarani voltou a ser notícia positiva nos principais veículos de comunicação do país e se tornou o time sensação do campeonato.
Mas nas últimas cinco rodadas, a coisa desandou.
A última vitória foi no dia 11 de julho, de lá pra cá três empates e duas derrotas. Três pontos conquistados de quinze disputados.
As perguntas começar a pipocar. Por que tantos atletas machucados? Por que a queda de rendimento no segundo tempo?
O próximo jogo encerra o turno e é contra o poderoso Internacional. As mudanças não podem esperar mais uma derrota para acontecer. Elas têm que ser imediatas. O torcedor bugrino não aguenta e não merece mais essa instabilidade.
(análise feita por Isabella de Vito- Especial para o Só Dérbi)