Se você perguntar para qualquer treinador, a sua predileção é jamais trabalhar com desfalques, seja o profissional adepto de repetir escalações ou aquele que tenta montar o time de acordo com as características do oponente.
Felipe Conceição tem novo desafio pela frente. Vai enfrentar amanhã a tarde o Paraná com três desfalques por suspensão: o atacante Waguininho, o volante Bruno Silva e o lateral-direito Pablo.
Do primeiro não será uma ausência tão sentida em virtude da disponibilidade de Rafael Costa. Só que mesmo que alguns torcedores virem o nariz, Waguininho tem sua importância porque tem velocidade e capacidade de segurar a bola na frente e combater a saída de bola dos zagueiros adversários. É uma característica a menos para o treinador.
De Pablo e Bruno Silva não há como contestar: são duas ausências graves. Sentidas. Fixado no ataque e com velocidade, Pablo ganhou liberdade para compensar suas limitações técnicas com velocidade, força e movimentação para abrir espaço para as descidas de Lucas Crispim pelo lado direito. Com tal mecanismo, a defesa oponente por vezes fica confusa e abre brecha.
Se Lucas Crispim passou a ir mais na linha de fundo e virou assistente para gols, foi porque Pablo é um coadjuvante perfeito. E de quebra ainda marca gols, como os dois feitos contra Cruzeiro e Botafogo de Ribeirão Preto.
Bruno Silva, por sua vez, fará falta porque não há volante ou zagueiro do Guarani com capacidade de qualificar o passe como ele. O desgaste de Crispim e Murilo Rangel é muito menor porque não precisam retornar desde o sistema defensivo para pegar a bola e iniciar a trama.
Substitutos? Não vou me atrever a dar palpite. Por um motivo: não acompanho o que acontece nos vestiários e sequer o cotidiano dos treinamentos. De algo tenho certeza: Felipe Conceição está diante de um dos seus principais desafios desde que assumiu o Guarani.
(Elias Aredes Junior- foto de
Se você perguntar para qualquer treinador, a sua predileção é jamais trabalhar com desfalques, seja o profissional adepto de repetir escalações ou tentar montar o time de acordo com as características do oponente. Felipe Conceição tem novo desafio pela frente. Vai enfrentar amanhã a tarde o Paraná com três desfalques por suspensão: o atacante Waguininho, o volante Bruno Silva e o lateral-direito Pablo.
Do primeiro não será uma ausência tão sentida em virtude da disponibilidade de Rafael Costa. Mas mesmo que alguns torcedores virem o nariz, Waguininho tem sua importância porque tem velocidade e capacidade de segurar a bola na frente e combater a saída de bola dos zagueiros adversários. É uma característica a menos para o treinador.
Agora de Pablo e Bruno Silva não há como contestar: são duas ausências graves. Sentidas. Fixado no ataque e com velocidade, Pablo ganhou liberdade para compensar suas limitações técnicas com velocidade, força e movimentação para abrir espaço para as descidas de Lucas Crispim pelo lado direito. Com tal mecanismo, a defesa oponente por vezes fica confusa e abre brecha. Se Lucas Crispim passou a ir mais na linha de fundo e virou assistente para gols, foi porque Pablo é um coadjuvante perfeito. E de quebra ainda marca gols, como os dois feitos contra Cruzeiro e Botafogo de Ribeirão Preto.
Bruno Silva, por sua vez, fará falta porque não há volante ou zagueiro do Guarani com capacidade de qualificar o passe como ele. O desgaste de Crispim e Murilo Rangel é muito menor porque não precisam retornar desde o sistema defensivo para pegar a bola e iniciar a bola.
Substitutos? Não vou me atrever a dar palpite. Por um motivo: não acompanho o que acontece nos vestiários e sequer o cotidiano dos treinamentos. Mas de algo tenho certeza: Felipe Conceição está diante de um dos seus principais desafios desde que assumiu o Guarani.
(Elias Aredes Junior- foto de Thomaz Marostegan/Guarani FC.)
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