É incrível como o Guarani cai sempre nos mesmos erros. E não aprende. Respeito as diretrizes estabelecidas por dirigentes do departamento de futebol profissional. São eles que estão nos corredores e sabem o que é bom ou ruim para agremiação. Mesmo assim, algumas medidas são duras de aceitar.
Esperar a chegada do técnico Roberto Fonseca para definir quem sai ou fica no Brinco de Ouro é uma confissão de falta de autonomia. É novamente dar a chave do departamento de futebol ao treinador de plantão.
Precisa o treinador vestir o uniforme para chegar a conclusão sobre as péssimas condições físicas e técnicas do zagueiro Xandão? Precisa o veterano treinador assinar contrato para só depois verificar que Deivid tem parcas condições técnicas?
Não é questão de tirar a autonomia do treinador. É sim, efetuar a limpeza com base naquilo que os dirigentes observaram desde janeiro e aí sim oferecer um quadro mais definido para o técnico trabalhar.
Nunca é demais lembrar: o Guarani está na zona do rebaixamento da Série B e dos próximos 90 pontos terá que faturar 40. Não dá para desperdiçar tempo. Fonseca precisa já chegar e botar a mão na massa, sem a necessidade de realizar avaliações que podem e devem ser feitas pelos dirigentes do departamento de futebol.
(Elias Aredes Junior)