Durante toda a tarde de domingo, torcedores pontepretanos espalharam nas redes sociais a sua expectativa de que o goleiro Ivan fosse titular da Seleção Brasileira na rodada de abertura do pré-olimpico da Colômbia.
Com a divulgação da escalação, não foram poucos aqueles que vibraram como se fosse um gol. Ao final do triunfo por 1 a 0 sobre o Peru, adotei uma reflexão. O comportamento do torcedor da Macaca deveria servir de lição para os comandantes do futebol brasileiro.
Aposto que os torcedores são paulinos também ficaram vidrados no desempenho de Anthony. E aposto que tanto pontepretanos como fãs do tricolor paulista se importaram mais com o pré-olimpico do que com a Copa América. Motivo: eram jogadores dos seus clubes. Garotos que defendem seus brasões.
Comportamento inverso daquele verificado em convocações dos amistosos do escrete canarinho. Para o torcedor comum não passa de uma legião estrangeira que fala português. E tal fenômeno seria repetido se Ivan estivesse no futebol europeu.
Resumo da ópera: não é a Seleção Brasileira que perdeu o interesse e sim o vinculo que está frágil.
(Elias Aredes Junior)