Existe um motivo concreto para acreditar na vitória da Ponte Preta sobre o Avaí, no próximo sábado, às 17h, no estádio da Ressacada, válido pela rodada final da Série B do Campeonato Brasileiro. O seu rendimento contra as equipes que já estão na divisão de elite ou que ainda sonham com o passaporte é satisfatório.
O campeão Fortaleza disputou 180 minutos e não teve o gostinho de vencer a Macaca. No turno inicial o tricolor de aço perdeu por 2 a 0 e no returno, em uma Arena Castelão Lotada empatou por 1 a 1. Diante do Goiás, a vitória por 2 a 1 no Moisés Lucarelli foi um dos raros momentos de alegria quando atuou com portões fechado. No estádio Olímpico foi buscar um empate por 2 a 2 quando tudo parecia perdido. Já o Avaí, os primeiros 90 minutos no estádio Fonte Luminosa terminaram por 2 a 2.
Nem o seu concorrente direto celebrou. O CSA empatou por 1 a 1 em Campinas e perdeu por 2 a 1 no estádio Rei Pelé, em Maceió.
Mesmo nos empates, algo existia em comum: a entrega total e o posicionamento defensivo que dificultava as ações do adversário e o contra-ataque que muitas vezes se revelava fatal.
A Macaca atuava relaxada e tranquila diante da constatação de que a obrigação de agredir e buscar a vitória estava do outro lado. Talvez o Avaí viva idêntico dilema. Vai decidir em casa mas sabe do seu aproveitamento decepcionante em casa. Reconhece que não dá para contar com um tropeço do CSA diante da fragilidade técnica do Juventude. Pode acontecer uma zebra? Até pode. Mas hoje é improvável.
Mais do que técnica, habilidade, raça, determinação e disciplina tática, a Ponte Preta terá que apresentar inteligência para aproveitar-se desse cenário no estádio da Ressacada. Vou além: busque marcar um gol e o acesso ficará próximo. Não só pela vantagem no placar, mas por provavelmente gerar uma pane emocional no time catarinense. Sabedoria. Esta será a chave do sucesso.
(análise feita por Elias Aredes Junior)