Na entrevista coletiva concedida após a derrota para o Palmeiras, o técnico Allan Aal foi indagado pelo repórter Carlos Rodrigues, da Rádio Central, se seria possível a escalação dos armadores Andrigo e Régis no time titular.
A resposta foi a seguinte: “Acho que o Andrigo pode fazer essa situação, quando a gente estiver com a bola, de trabalhar um pouco mais por dentro, aproximando. E o Régis tem condições, só que precisa também ter uma recuperação física maior. Nessa pausa que ele teve, acabou sentindo um pouquinho mais, e é natural”, afirmou.
Apesar de não acompanharmos os treinamentos e o tempo de recuperação entre um jogo e outro ser escasso posso cravar: se o rio sustentar o seu curso, Allan Aal não terá outra saída.
Nem precisa ser adivinhador para entender. O Guarani cria mas não consegue concluir. Seus atacantes não inspiram confiança. Davó? Sim. Mas é segundo atacante. Agora, pergunte se Bruno Sávio e Rafael Costa arrancam suspiros da arquibancada virtual. Nem em sonho.
Com Régis e Andrigo, duas garantias são construídas: a primeira é que existirá pelos lados um jogador técnico, habilidoso e com capacidade de acionar os laterais. Régis poderá fazer esse papel. Com sobras.
E Andrigo pelo setor central a equipe ganha volume de jogo, valorização da posse de bola e alguém com capacidade para chegar e concluir a gol, como o tento feito pelo Palmeiras.
Em um elenco com margem de manobra restrita nenhuma hipótese pode ser descartada. Nenhuma.
(Elias Aredes Junior- foto de Thomaz Marostegan-Guaranipress)