Após vitória, Eduardo Baptista respira no Fluminense e nega contato com a Ponte Preta

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Após vencer o Cruzeiro por 4 a 3 no Mineirão, o técnico Eduardo Batista ganhou uma sobrevida no comando do Fluminense. A vitória aconteceu pela Primeira Liga, em um jogo eletrizante. Ao final da partida, já nos vestiários do Mineirão, o treinador do Fluminense negou que tenha um acerto com a Ponte Preta para assumir o clube campineiro, informação que apareceu com força na última terça-feira.

A Ponte Preta sempre negou publicamente o acerto, apesar de considerar Eduardo Baptista o nome ideal para assumir a equipe após a demissão de Vinicius Eutrópio. “Se fala muito, mas eu nem escuto. O Fluminense é meu prato de comida. Pelo que falam, eu já tinha até assinado com a Ponte. É preciso ter mais responsabilidade. Já é uma pressão. Tem uma multa grande para eu sair do Fluminense, nem me interessa”, disparou o técnico após a vitória sobre o Cruzeiro.

De acordo com Baptista, não há motivo para sair das Laranjeiras. “Sou humilde e trabalhador, e meu foco está no Fluminense. Estou feliz, vejo evolução, mas ainda está longe do que a gente quer, um Fluminense equilibrado e com esse espírito. Fizemos muitos gols nos últimos jogos”, relembrou.

A pressão por resultados e adoção de parâmetros por vezes inatingíveis fazem com que metas irreais sejam estabelecidas, de acordo com o técnico. “No Brasil todos pedem o estilo europeu, lá tudo é lindo. O técnico do Liverpool pediu dois anos para ser cobrado. Aqui é pressão sempre. Tivemos uma vitória de um Fluminense grande, mas ainda temos que trabalhar bastante”, reclamou.

De quebra, Eduardo Baptista fez questão de colocar que a vitória foi uma satisfação a comunidade do Fluminense. “Foi um jogo para torcida, para o Peter, Mario Bittencourt, Fernando Simone, para os atletas, para comissão técnica. Fico feliz com o resultado, mas não me empolgo. Domingo já temos um jogo dificílimo. Pelo menos até amanhã (quinta) estou tranquilo” , garantiu Eduardo Baptista em coletiva de imprensa após a vitória.

(texto e reportagem: Paulo do Valle)