Você já esta em clima de final de semana e está careca de saber que o Guarani perdeu na quinta-feira para o Atlético-GO por 1 a 0 graças a uma falha bisonha protagonizada pelo zagueiro Xandão e pelo goleiro Giovanni.
Também está consciente de que os cinco pontos somados deixarão o Alviverde campineiro mais uma rodada na zona do rebaixamento. E já leu, ouviu e viu que o time teve até um desempenho aceitável até sofrer o gol.
Pegue todo esse receituário e utilize para refletir sobre o seguinte ponto: o que a diretoria de futebol profissional e o Conselho de Administração do Guarani farão a partir de agora?
Parece simples a resposta, mas não é. Existem diversas avenidas a serem percorridas. Cada escolha pode gerar uma consequência.
Demitir o técnico? Se for pelo trabalho desempenho até agora, ao contabilizar as sete partidas na segundona nacional concordo integralmente. Se levarmos em conta os 90 minutos diante do Dragão a duvida aparece.
A apresentação em Goiânia foi a primeira do Alviverde sob o comando de Eutropio em que o time demonstrou uma maneira de jogar e uma metodologia clara. E agora? Trocar vale a pena? Vou além: os nomes disponíveis no mercado resolvem a situação? Já foram cogitados nomes como Vinicius Munhoz, Roberto Fonseca e Argel Fucks. São soluções?
Outra avenida disponibilizada é a da reformulação no elenco. Independente de continuidade do treinador, não é difícil chegar a conclusão de que alguns atletas deixam a desejar. Felipe Amorim não produz um futebol convincente. Sacar do time ou insistir com o jogador? Mais: o que fazer com Xandão? E Giovanni? Tira e aposta em Jefferson como titular? As resoluções foram adiadas e a consequência foram amargas.
Você pode escolher o seu cardápio de medidas. A diretoria de futebol e os integrantes do C.A devem ter suas conclusões. Só algo não pode ser esquecido: do jeito que está não dá para ficar.
(Elias Aredes Junior)