Caixa reforçado, confiança e defesa em alta: veja o que a Ponte traz do Maranhão

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Longe de apresentar bom futebol, mas classificada. Assim encontra-se a Ponte Preta, ao eliminar o Sampaio Corrêa, nos pênaltis, em São Luís, depois de empate sem gols no tempo regulamentar.

GRANA!

A vaga na 4ª fase da Copa do Brasil é fundamental pelo fator financeiro. Viva no torneio mata-mata, a Alvinegra embolsou R$ 1,8 milhão, equivalente a quase quatro folhas salariais do Departamento de Futebol Profissional, avaliada em cerca de R$ 500 mil. Antes de despachar o time maranhense, a Macaca havia passado por Nacional-AM e Internacional de Limeira, o que lhe já havia rendido R$ 2,5 milhão.

Com o caixa reforçado, o presidente José Armando Abdalla Júnior promete ir ao mercado em busca de novas opções para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. “Depois de nos livrarmos do rebaixamento e avançarmos na Copa do Brasil, vamos analisar algumas peças do elenco. Espero anunciar até o começo da semana alguns jogadores para a sequência da temporada. Não há número definido de reforços”, destacou, ainda no Maranhão.

O oponente da próxima fase será conhecido na segunda-feira, em sorteio a ser realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. Em caso de classificação, mais R$ 2,4 milhões para os cofres.

ALTO ASTRAL

Apesar de apenas três vitórias em 16 jogos na temporada, a Ponte Preta retorna a Campinas com moral. A vitória nas penalidades traz tranquilidade para que a equipe tenha boa sequência em 2018. Uma das razões pelo mau momento vivido pelo clube é o péssimo aproveitamento ofensivo – somente sete gols, sendo três marcados por Felippe Cardoso.

A confiança pode ajudar o time a ter bom desempenho no Troféu do Interior, a partir do próximo domingo. O campeão será premiado em R$ 360 mil pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

DEFESA QUE NINGUÉM PASSA…

A letra é do hino do Palmeiras, mas faz todo sentido com a realidade da Macaca. Se o ataque não funciona, a zaga dá mostras de que é o setor mais confiável de 2018. Ao todo, são apenas oito gols sofridos – média de 0.50. Entre os principais responsáveis, estão o goleiro Ivan, os laterais Emerson, Jeferson, Orinho e Marciel e os zagueiros Renan Fonseca e Luan Peres.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Sampaio Corrêa FC)