Cautela e Expectativa: o cenário traçado pela Ponte Preta em relação ao Clube-Empresa e PL do Mandante

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira o Projeto de Lei que concede poder de negociação completa aos mandantes dos jogos realizados em território nacional. Ou seja, eles ganham poder de barganha para negociar os seus direitos de transmissão. Além disso, o clube por intermédio de outro projeto de lei ganhou poderio para se transformar em empresa. Dois projetos que mexem com a vida da Ponte Preta em curto, médio e longo prazo.

Na questão do mandante, por encontrar-se em uma Região Metropolitana mas com base de torcedores menor do que os gigantes, é essencial para a Macaca –como também ao seu rival Guarani- de que a Liga de Clubes vire uma realidade e negocie em nome dos integrantes das Séries A e B.

Será a chance de conseguir contratos melhores e robustos na parte financeira, algo que ainda tratado com cautela pelo presidente da Ponte Preta, Sebastião Arcanjo. “”Estamos acompanhando atentamente a tramitação do chamado PL do Mandante. Como ele ainda está sendo discutido no Congresso e pode passar por mudanças antes de estar votado em definitivo, e mesmo antes de uma eventual sanção, vamos aguardar o texto final para podermos avaliar com maior precisão”, afirmou o presidente.

Na questão da opção de virar clube empresa, por diversas vezes, o presidente do clube, Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, disse que a decisão sobre a mudança de modelo de negócio ficará a cargo do Conselho Deliberativo e da Assembleia de Sócios.

Algo confirmado por Tagino Alves dos Santos, presidente do Conselho Deliberativo.  “Vamos aguardar a sanção presidencial, até para sabermos se a íntegra do texto será mantida, e depois traremos a nova lei para que seja explanada aos conselheiros da Ponte Preta. Entendemos que é positiva a definição legal de um modelo de clube empresa no Brasil e caberá ao Conselho Deliberativo avaliar as possíveis vantagens e desvantagens para a instituição e então, por meio de votação, definir se quer ou não aderir ao novo modelo”, afirmou o presidente do Conselho Deliberativo, Tagino Alves dos Santos. O projeto agora vai para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

(Elias Aredes Junior- Vamos aguardar a sanção presidencial, até para sabermos se a íntegra do texto será mantida, e depois traremos a nova lei para que seja explanada aos conselheiros da Ponte Preta. Entendemos que é positiva a definição legal de um modelo de clube empresa no Brasil e caberá ao Conselho Deliberativo avaliar as possíveis vantagens e desvantagens para a instituição e então, por meio de votação, definir se quer ou não aderir ao novo modelo”, completou Tagino.

(Elias Aredes Junior- com foto de Diogo Almeida-Pontepress)