O Conselho Deliberativo da Ponte Preta aprovou na manhã deste sábado as tratativas da proposta formulada pela W/Torre e que prevê a construção de uma nova Arena as margens da rodovia Anhanguera, no terreno em que está o Centro de Treinamento do Jardim Eulina.
No final, a proposta foi aprovada por 106 votos favoráveis contra sete votos.
Para o início das obras, existe a necessidade de aprovação da Assembleia de Sócios, o que está previsto no Estatuto Social do clube.
Entre os contrários, estão o ex-presidente Marcos Garcia Costa, o ex-vice-presidente Marco Antonio Eberlin e Miguel Di Ciurcio, que agora são oposicionistas o ex-presidente Sérgio Carnielli, que apoia a construção da Arena como forma de conseguir o dinheiro investido no clube.
A divida da Macaca com o presidente é de aproximadamente R$ 101 milhões.
É o terceiro projeto diferente apresentado para a construção do novo estádio. O primeiro foi apresentado em 2009 e tinha assinatura do arquiteto Ricardo Badaró. O segundo foi viabilizado no ano passado enquanto que o terceiro foi encaminhado pela W/Torre.
De acordo com os dados fornecidos pelo site oficial, a Arena terá capacidade para mais de 21 mil pessoas, com todos os setores cobertos e assentos individuais. Duas alas atrás dos gols seriam destinados aos preços dos torcedores.
O empreendimento terá 50 camarotes, lounges, área de imprensa, 18 áreas de catering, estacionamento e infraestrutura de primeiro mundo. E ainda um espaço exclusivo de eventos para mais de seis mil pessoas.
O local teria espaço para um estacionamento de 1.500 vagas. A estimativa é que a maioria dos torcedores chegue ao novo estádio por intermédio de ônibus e transporte feito por aplicativos.
O custo seria de R$ 250 milhões e oriundos advindos da iniciativa privada.
O local, no entanto, não prevê a construção de um novo Centro de Treinamento, o que estava previsto no projeto anterior. O projeto foi apresentado aos conselheiros por representantes da W/Torre.
(Texto e reportagem: Elias Aredes Junior)