São 39 jogos na temporada e enquanto esteve em campo, o Guarani tomou 37 gols. Em 16 oportunidades, comemorou vitórias do alviverde campineiro. Teve em Genilson o seu principal companheiro de zaga e virou agora alternativa diante da lesão de William Rocha. Ewerthon Páscoa será seu companheiro de trabalho. A pergunta salta aos olhos: o torcedor bugrino confia em Diego Jussani?
Inegável que o atleta deverá reconstruir o relacionamento com a torcida. Seus defeitos ficaram em evidência muito mais que suas virtudes. De técnica razoável, mas com lentidão na saída de bola, Diego Jussani passou a ser eleito o elo frágil da zaga bugrina, especialmente quando Gilton saia ao campo de ataque. Era uma tortura para os frequentadores das arquibancadas.
No lado positivo, é inegável que seus lançamentos longos aos atacantes de velocidade e o bom aproveitamento na bola parada são fatores responsáveis por muitas vitórias do Guarani.
Nesta passagem do Campeonato, existem alguns fatores que levam a crer em final feliz nesta reaparição do beque. A primeira é que provavelmente ele estará mais protegido, especialmente pela presença de Richarlyson na lateral-esquerda, mais experiente e com bom poder de marcação.
A contratação de Baraka também abre novo filão. O novo volante é limitadíssimo com a bola no pé e o erro de passe parece ser um sócio contumaz.
Entretanto, com sua pegada a frente dos zagueiros, Baraka deverá colocar mais empecilhos para quem desejar a defesa bugrina.
Por essa conjuntura podemos dizer que o destino oferece uma oportunidade a Diego Jussani. A torcida bugrina espera que ele não desperdice.
(análise feita por Elias Aredes Junior)