Em um mês, Ponte Preta acumula insucessos em negociações e frustra torcida

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Depois de ter lutado bravamente contra o rebaixamento no Campeonato Paulista, a diretoria da Ponte Preta iniciou processo de reformulação de olho na sequência do ano. O presidente José Armando Abdalla Júnior, ao lado de Ronaldão, diretor de futebol, foram ao mercado e trouxeram algumas peças para encorpar o elenco que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.

Entretanto, em meio a tantas negociações, com chegadas e saídas de jogadores, a Macaca acumula três insucessos em menos de um mês. Primeiro, Caio Rangel desembarcou em Campinas para realização de exames e, em caso de aprovação, assinaria vínculo. Embora o jogador tenha tido sucesso nas baterias médicas, a Alvinegra alegou falta de acordo entre as partes e desistiu do negócio – o atacante, que chegaria para ser alternativa importante pelos lados do campo, está no Juventude.

Situação idêntica foi a de Adílson Goiano. O volante, destaque do Novorizontino no Campeonato Paulista, chegaria por indicação do técnico Doriva, mas a explicação da cúpula pontepretana foi a mesma.

Para fechar o fracasso parcial nas contratações, Cristaldo foi anunciado para chegada de exames, mas sequer apareceu no Moisés Lucarelli. O atacante argentino alegou problemas particulares – vive processo de separação conjugal -, pediu desculpas à instituição e optou em voltar ao futebol apenas depois da Copa do Mundo, a partir da segunda quinzena de julho.

Na segunda-feira, é esperado em Campinas o zagueiro Reginaldo, cria das categorias de base do Fluminense, para assinatura de contrato até o fim de novembro. O beque foi uma contrapartida na liberação imediata de Luan Peres ao Tricolor Carioca.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa)