As promoções de ingressos realizadas pela Ponte Preta não foram responsáveis apenas por encher as arquibancadas e viabilizar as últimas vitórias contra Vasco e Guarani. O expediente adotado também gerou lucro para a instituição.
A reportagem do Só Dérbi pesquisou os borderôs dos jogos contra Vasco e Guarani e verificou que além da boa presença de público o saldo foi positivo na contabilidade.
A vitória diante do Vasco foi assistida por 8.103 pessoas e teve uma renda de R$ 122.365. Como as despesas do jogo foram de R$ 87.503,81, a renda liquida ficou em R$ 34.861, 19. Ou seja, teve lucro. A Ponte Preta não pagou para jogar.
Não fica nisso. Na rodada subsequente, contra o Guarani, as bilheterias do Majestoso registraram a presença de 16.850 pagantes e uma renda de R$ 199.600. Como as despesas foram de R$ 117.075, 35, a renda líquida ficou em R$ 82.524, 65. Lucro de novo. E com ingresso barato, acessível as classes mais carentes.
Ao somar os dois jogos, contra Vasco e Guarani, a Ponte Preta teve a presença de 24.953 pessoas em suas arquibancadas e teve uma renda líquida de total de R$ 117.385. Diante do Vasco, o bilhete mais barato ficou em R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia entrada. No clássico campineiro, o ingresso mais baixo ficou em R$ 10 sendo R$ 5 foi a meia entrada.
Os dados levantados por intermédio dos borderôs publicados no site da CBF não levam em conta possiveis bloqueios e ações judiciais que por acaso as rendas apuradas tenham sido alvo. Importa é constatar que a Ponte Preta abriu as portas para o povão e o resultado não foi negativo. Pelo contrário.
(Reportagem: Elias Aredes Junior- Foto de Álvaro Junior-Pontepress)