Este artigo não será uma ideia acabada. Não pretende convencer A,B ou C. É o inicio de um longo debate que vamos tratar neste site a respeito de algo que parece sem resposta: a ausência da torcida da Ponte Preta no Majestoso.
O tema fica controverso se levarmos em consideração que a diretoria abaixou o preço da mensalidade de sócio torcedor para R$ 39,90 e recebeu 1.300 adesões em 12 dias.Apesar disso, a média de público encontra-se em 4485 torcedores, uma queda de 15,52% em relação a média de 2016, de 5309. Resultado este alias, que já representava uma queda de 15,47% em relação a média de público pontepretano em 2015.
Resultados ruins no gramados? Explicam em parte porque o Atlético-PR por enquanto não venceu nenhum jogo no Brasileirão e tem média de 18426 pagantes por jogos após três confrontos na Arena da Baixada.
Ao ser confrontado com os números muitos podem alegar que as instalações confortáveis do estádio em Curitiba colaboram. A justificativa é válida em parte.
Porque podemos constatar a performance do Sport na Ilha do Retiro, um local com concepções antigas assim como o Majestoso. Ali, o empate com o Cruzeiro (3484) e a vitória sobre o Grêmio (3441 pagantes) contaram com públicos ruins. Bastou o confronto com o Flamengo para o borderô registrar 11.426 pagantes e deixar a média do rubro-negro pernambucano em 6117.
Verifique que a Ponte Preta já teve um jogo de grande apelo, diante do São Paulo e recebeu 6246 pagantes e com 31,66% da capacidade ocupada no estádio. Decepção.
Alguns torcedores afirmam que é mais válido contar com 3 mil ou 4 mil todos os jogos do que o estádio encontrar-se lotado e abarrotado de “corneteiros”. Pergunta: como transformar a bilheteria em fonte de renda com tal conceito sendo aplicado na sua integralidade? Pois é.
Não quero e nem pretendo responder de maneira cabal a pergunta feita no início deste artigo. Nos próximos dias, o Só Dérbi trará matérias para buscar uma resposta sobre este drama que acomete a única equipe do interior de São Paulo na divisão de elite do Campeonato Brasileiro.
(análise feita por Elias Aredes Junior)