Favorito à vaga de Uederson, suspenso, Eliandro garante: ‘Resolvi ficar porque acredito no Guarani’

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O técnico Mauricio Barbieri, adepto do mistério, não vai revelar tão cedo o time que pretende mandar a campo contra o Votuporanguense, domingo, às 10h, pela 10ª rodada da Série A2 do Campeonato Paulista. Com Uederson suspenso, pelo cartão vermelho contra o Rio Claro, abre uma vaga no setor ofensivo. Na disputa, Eliandro e Braian Samudio brigam por essa lacuna deixada pelo meia-atacante.

O favorito para receber a vaga é Eliandro. Recuperado de lesão, o atacante entrou na segunda etapa contra o Rio Claro e deixou sua marca. Caso essa seja a opção de Barbieri, Marcinho será realocado para meia-esquerda. O camisa 9 do Bugre esperou quatro meses para voltar ao time. Herói da classificação na Série C contra o ASA, Eliandro explicou em entrevista coletiva que teve seu retorno adiado por processos burocráticos para agendar a cirurgia durante o tratamento de uma lesão no joelho.

– Os últimos meses foram difíceis porque apesar de ser uma artroscopia simples no joelho, outras micro-lesões acabaram atrapalhando. Queríamos o máximo de segurança possível e por isso demos essa segurada. Mas, fico feliz por voltar e minha intenção será ajudar com gols – declarou o jogador.

Durante o período de recuperação, Eliandro admite que recebeu propostas para deixar o Guarani, mas fez a opção por permanecer no Brinco de Ouro após conversa com seus empresários e o presidente Horley Senna.

– O Horley é um cara sentimental e tratamos como um pai. Ele me ligou preocupado e ocorreram algumas coisas que colocam nosso caráter em jogo. Mas, eu resolvi ficar porque acredito no projeto do Guarani, tenho muita lenha pra queimar ainda e tenho certeza que vamos conseguir o acesso à Série A1 – disse o camisa 9.

O Bugre ainda corre para ajustar as pendências com atletas e funcionários. Eliandro tem um dos principais salários do grupo, mas garante que os atrasos não influenciaram em sua decisão de permanecer.

– Nunca deixei de jogar por questões salarias. Passei por um período no Batatais no ano passado em que fiquei três meses sem receber, mesmo assim me empenhei e joguei duro. O Guarani me conquistou com o carinho que tiveram por mim. Sou muito grato e enquanto eu estiver aqui vou batalhar para continuar fazendo gols – concluiu.

(Texto e reportagem: Júlio Nascimento)