Fumagalli e Marco Antonio. Ex-jogadores do Guarani. Já vestiram a camisa bugrina em diferentes ocasiões. O segundo foi lateral direito em 1998, ano em que Osvaldo Alvarez completou um ano como treinador, recorde na gestão de Beto Zini. O primeiro dispensaremos as apresentações.
Deveriam ser preservados. Até com homenagens. Ou desenvolverem um trabalho que naturalmente gerasse uma evolução e a garantia de novos passos profissionais. Nada disso. Serão submetidos a uma tarefa que da maneira como foi feita pelo Conselho de Administração ganha um ar de constrangimento.
São dois profissionais que anteriormente estavam focados em dar respaldo a Umberto Louzer. Agora serão substitutos em dois jogos que não valem nada. Com o ex-treinador também não valeria? Nem tanto. Os 180 minutos restantes seriam o fechamento de um trabalho que se iniciou no dia 03 de janeiro e responsável por frutos como a conquista da Série A-2, obtenção de vaga na Copa do Brasil e afastamento de risco de queda à Série C. Tudo foi abortado em nome de um planejamento que ninguém sabe como será conduzido. E por quem.
Existe outro agravante. Se o Londrina vencer o CRB na sexta-feira, o confronto do Alviverde contra o time paranaense no Brinco de Ouro será disputado sob enorme pressão, mesmo se as arquibancadas estiverem vazias. Motivo: o Londrina disputará o acesso contra a rival Ponte Preta. Marco Antonio e Fumagalli terão que sustentar a dignidade e a hombridade no meio de um furacão gerado por torcedores que não admitem uma vitória bugrina para auxiliar o adversário histórico.
Sinceramente, Fumagalli e Marco Antonio não mereciam passar por isso.
(análise feita por Elias Aredes Junior)