Empatar sem gols com o Vasco da Gama, na Arena da Amazônia nesta quinta-feira, em jogo válido pela Série B do Campeonato Brasileiro não deveria ser o foco de análise do Guarani para a sequência da competição. Muitos vão dizer que foi a melhor partida do Alviverde no Campeonato. Outros vão reclamar – com razão- da ausência de pontaria do setor ofensivo. Talvez, a pergunta que deveria feita é a seguinte: o que será entregue ao técnico Marcelo Chamusca? Qual o potencial do time.
Salvo o aparecimento de algum argumento irrefutável continuo com meu posicionamento de que o elenco é fraco. Sim, pode jogar melhor e fazer uma campanha longe da zona do rebaixamento. Mas por enquanto a presença na zona do rebaixamento é fruto direto das escolhas feitas pela Superintendência Executiva de Futebol e com respaldo do Conselho de Administração. Mas há luz no fim do túnel.
Na defesa, Ernando fez uma partida segura, especialmente pelo alto, o que pode abrir espaço para Chamusca exterminar um dos principais problemas do Guarani na temporada.
Mesmo com clima adverso, Bruno José teve bons momentos, mas é fato também que tanto Lucão do Break como também Nicolas Careca não parecem ser adequados a um time que tem basicamente jogadores velocistas e de movimentação para puxar o contra-ataque. A saber: Julio César, Bruno José e Yago.
Por outro lado, faltam jogadas ensaiadas, cruzamentos que peguem os jogadores bugrinos bem posicionados para a conclusão.
Que fique claro: o campeonato tem baixo nível técnico. Diante disso, mesmo com tantas limitações, se Marcelo Chamusca encontrar um sistema de jogo adequado, o Guarani pode não só fugir do rebaixamento como almejar posições ambiciosas. Vamos aguardar.
(Elias Aredes Junior-com foto de Paulo Bindá-Especial para o Guarani F.C)