De modo sorrateiro e sem alarde, o Guarani promoveu 13 dispensas e fez 11 contratações. Trocou um time inteiro. Chegaram os laterais Pacheco e Emerson Barbosa, os zagueiros Matheus Salustiano, Renê Santos e Bruno Gonçalves, os volantes Gabriel Bispo e Pierre, o armador Estevão e os atacantes Lohan, Marlon Maranhão e Daniel dos Anjos, que aceitou uma proposta do futebol português e foi embora.
Em relação às dispensas, o clube não tem mais os zagueiros Léo Santos e Rayan; os laterais Eliel e Diogo Mateus; o zagueiro Rayan, o volante Kayque, os meias Chay, Gustavo França e Bruno Oliveira; e os atacantes Renyer, Rafael Freitas e Luccas Paraizo, sendo os dois últimos emprestados.
Quando trabalhou no Guarani, em 2022, o atual executivo de futebol, Rodrigo Pastana, também efetuou uma série de contratações em virtude do clube ter ficado com 18 pontos e dentro da zona de rebaixamento.
Na ocasião, o dirigente remunerado trouxe o armador Isaque, o lateral-esquerdo Jamerson, o centroavante Yuri Tanque, além o goleiro João Lopes, o lateral esquerdo Mayk, o zagueiro/volante Ivan Alvariño, o volante Richard Rios e os atacantes Jenison, Bruno Miranda e Edson Carioca. No final, os 33 pontos no returno foi o selo de qualidade em relação ao acerto do projeto.
Quando fazemos esta revisita ao passado, fica claro que os dirigentes estatutários não aprenderam a lição. Tiveram um ano sem a presença de Pastana para comprovarem sua competência. Não conseguiram. Pior: abaixaram o patamar do Guarani.
Com a reação do segundo turno, a torcida está otimista. Acredita em final feliz. Algo, no entanto,está comprovado: com duas reformulações profundas em menos de dois anos, os dirigentes estatutários atuais e aqueles que estavam no clube até bem pouco tempo são os principais derrotados . Mesmo se o time triunfar no gramado. O futebol não perdoa a ineficiência.
(Elias Aredes Junior-com foto de Raphael Silvestre/Guarani FC)