Guarani na Série B: 75% do copo está cheio; 25% está vazio. Quando vai encher de novo?

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Glasses of water. 25%, half 50%, 75%, full 100% water in glass. Vector illustration

Imagine a seguinte situação: o seu time ficou por oito rodadas na zona do rebaixamento. Não reagia. Não tinha uma cara. Você contrata um treinador jovem. Quase um tiro no escuro. Afinal, a sua última gestão no ultimo clube não foi exitosa.

Eis que a reação é construída e do medo da Série C você passa a nutrir esperança pela divisão de elite. Resumindo: é quase impossível dizer que o trabalho de Felipe Conceição deixa a desejar. Pelo contrário. De 0 a 10, nota 8. Especialmente porque sabemos de suas condições de trabalho e a parte financeira que, apesar de encontrar-se em dia, não dá espaço para ousadias.

Existem outras fatores que colaboram para Felipe Conceição ser elogiado sem arroubos e ufanismo. Apesar da derrota para o Brasil de Pelotas, o Alviverde continua como líder do returno com 19 pontos somados.

Nas últimas 10 rodadas, os seus 19 pontos só é superado por CSA (19 pontos), Chapecoense (20 pontos) e Cruzeiro (21 pontos). Ótimo rendimento.

Nem tudo são rosas. Nos últimos quatro jogos, o Alviverde teve 50% de aproveitamento pois perdeu para Náutico e Brasil de Pelotas e venceu Oeste e Operário. Os dois resultados negativos teve uma característica comum: a equipe criou, pressionou, não fez e tomou no contra-ataque. São fatos que mostram a necessidade de, no mínimo, de ajustes quando o Guarani atuar fora de casa e sair em desvantagem.

Percebam que o gol feito por Kieza nos Aflitos e de Bruno José tiveram características idênticas: puxada de contra-ataque, com certo espaço para avançar com a bola e o arremate final.

Não há motivo para desespero. Considero que na atualidade, o Guarani está com 75% do copo cheio e 25% vazio. Que o recipiente seja completado no menor tempo possível.

(Elias Aredes Junior)