Quando foi derrotado por 3 a 2 no clássico da cidade, o Guarani teve como diagnóstico para o revés as más atuações do lateral-esquerdo Marcilio e da dupla de zaga formada por Everton Alemão e Edson Silva.
Este segundo fator estará em campo na sexta-feira contra o Juventude, em jogo válido pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Evidente que Edson Silva cresceu de produção desde a atuação no dérbi, mas também é verdadeira a constatação de que a presença de Phillipe Maia ajudou. Apesar de viril e violento em algumas jogadas, o beque tinha a velocidade necessária para deixar o experiente jogador na sobra.
A proteção à nova dupla volta a ser prioritária, especialmente por causa de um requisito fundamental: a marcação no meio-campo.
Baraka e Ricardinho são jogadores adequados a segundona nacional, mas insuficientes para a exigência de marcação da competição. Guilherme, Rondinelly e Rafael Longuine são armadores e terão que encontrar fôlego e disposição para fecharem os espaços e evitar exposição excessiva por parte da dupla bugrina.
Ainda mais se levarmos em conta que o Juventude conta com jogadores como Felipe Matheus, Guilherme Queiroz e Caio Rangel, talhados ao ataque.
É preciso ser cuidadoso na defesa e letal nos contra-ataques. Para não chorar depois.
(análise feita por Elias Aredes Junior)