Derrota para o Coritiba, empate com o Cruzeiro e novo revés contra o Brusque. O Guarani disputou nove pontos e ganhou apenas um. Aproveitamento decepcionante. O rendimento no gramado está muito aquém daquilo que se espera de uma equipe com ambição de subir.
O lado positivo é a indignação do técnico Daniel Paulista. “Acho que a gente não quer essa normalidade de maneira nenhuma. O momento de queda de rendimento nesses três jogos, nós assumimos isso e agora temos que trabalhar para reverter. O momento não é bom, temos que procurar soluções como já fizemos dentro da competição em outros momentos onde a equipe ficou os mesmos três jogos sem ganhar”, afirmou.
O técnico fez sua parte. Agora, é a diretoria? O que tem a dizer?
A indagação é importante porque no dia 08 de junho, em reunião virtual para responder perguntas de socios, o presidente do Guarani, Ricardo Moisés foi taxativo sobre os planos para a equipe na segundona nacional.
A declaração foi a segujnte: “O Guarani vem em uma evolução. Então no campeonato de 2019, a gente brigou muito na zona de baixo, tivemos risco, sim, de rebaixamento. No campeonato de 2020, o Guarani já entrou mais seguro, brigou pelo acesso até ter o surto de Covid no elenco. Então mantivemos boa parte do elenco, fizemos contratações pontuais, acreditamos, sim, muito nesse grupo de jogadores. E isso já foi demonstrado o potencial deles nas duas primeiras rodadas. Acreditamos muito que esse grupo vai evoluir ainda e a gente acredita sim em uma briga pelo acesso. Isso jamais vai ser pressão contra os jogadores e muito menos um peso, e sim uma vontade deles também por acreditarem no grupo que eles fazem parte”, disse.
Pegue essa declaração e chegue a conclusão de que o trem do acesso começa a sair dos trilhos. O que será feito? A diretoria vai falar? Vai cobrar uma reação? Chegou o momento da temporada em que discursos não resolvem. É preciso agir. Que o Conselho de Administração tenha noção de sua responsabilidade.
(Elias Aredes Junior-foto de Lucas Gabriel Cardoso-Brusque F.C)