Guarani, uma derrota amarga para o Mirassol e as correções que precisam ser feitas. Urgente. Porque o Paulistão é veloz!

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A vitória contra o Ituano demonstrou o que o Guarani tinha de melhor. A derrota para o Mirassol é didática. Em 90 minutos, o Alviverde exibiu seu potencial técnico e expôs suas fragilidades diante de um oponente bem armado e o principal: com um poder de fogo financeiro melhor que o Alviverde.

O jogo demonstrou a diferença técnica que Bruno Mendes faz na equipe. Em Itu, a sua qualidade técnica aprimorou o trabalho de bola no chão e na construção das jogadas. No Brinco de Ouro, o seu senso de colocação foi determinante para a feitura de dois gols.

E os três gols do Mirassol?

Esses devem ser analisados com lupa.

Não com a intenção de fazer uma caça às bruxas e sim com a meta de construir uma melhoria que possa proporcionar uma reação diante do Santos na Vila Belmiro, no domingo.

Os dois gols feitos por Dellatorre escancaram falhas de posicionamento da defesa e vacilos dos zagueiros bugrinos. Não é o caso de mudar. Rayan e Léo Santos é a melhor dupla à disposição. Só que esta qualidade não pode ser jogada no lixo em nome de vacilos em instantes emblemáticos dos confrontos.

O gol de Paulinho, por sua vez, demonstra dois problemas. Primeiro a liberdade para o adversário conduzir a bola, o que escancara defeitos na recomposição. Falta de preparo físico? Desajustes? A resposta cabe a Comissão Técnica.

Para terminar, uma constatação: ainda não apareceu ninguém no elenco com a capacidade de marcação de Matheus Barbosa, hoje no Botafogo-SP. É o Falcão? Cerezo? Mauro Silva? Nada disso. Só que a reposição, por enquanto, não foi feita a altura.

Não é hora de pânico ou desespero. Só não é possível ficar parado. É para o treinamento, corrigir as brechas e encarar o Santos. Não tem jeito. Este é o Campeonato Paulista. Queiramos ou não.

(Elias Aredes Junior- foto de Raphael Silvestre-Guarani F.C)