Recebemos o seguinte texto do ex-presidente da Ponte Preta, Nivaldo Baldo e no qual publicamos na íntegra.
É uma resposta ao artigo publico neste Só Dérbi, em que relato o temor das pessoas em relação ao presidente de honra, Sérgio Carnielli. Segue o texto na íntegra:
“Prezado:
Creio que você se equivocou, quanto ao personalismo.
Tínhamos uma reunião aberta todas as segundas feiras , com todos associados, funcionários, imprensa. Implantei a democracia administrativa transparente, com agência bancária. A frase era: “Ponte Preta: nossa eterna paixão. A ponte preta é do pontepretano”.
Tantas foram as adequadas transformações e progressista que dei passe de atletas que estavam sendo prejudicados em troca da liberdade. Fiz a bolsa dos passes dos atletas com participação de colaboradores. As portas foram abertas para todos os presidentes. Foram sete meses de progresso.
Fazíamos clipagem de notícias com todos os órgãos de imprensa no brasil e exterior! A Ponte preta recuperou sua idoneidade na Federação Paulista e CBF. Os árbitros nunca foram agredidos e foram agraciados com nova construção e segurança de vestiários para eles. Tenho tudo marcado em documentos e atas pessoais!
Nunca faltei com a educação com você , mas recordo o qto vc lutou para eu sair e favoreceu o total domínio do Carnielli! Unifiquei o estádio Jardim Eulina e Paineiras , e o com um sócio com direito aos três prédios e ocorrências!
Crianças e idoso não pagavam entradas. As famílias voltaram para o estádio e para o clube! A ponte preta na minha gestão era do ponte pretano!!!!!!!
Todos recebiam credenciais. Fizemos novos sócios pagantes e não pagantes!
Com todas dificuldades a Ponte tinha patrocínio. Reformamos alojamentos, estádio, Jardim Eulina e Paineiras.
Tínhamos o salão nobre aberto para todos em dias de jogos, com familiares, imprensa, convidados. A Ponte Preta era dos ponte pretanos!!!!!
Primeiro clube usar scout, instant, informações abertas sobre dívidas e ações, a Ponte Preta era transparente! Havia informação sobre todos atletas. Éramos referência na imprensa e Federação Paulista de Futebol.
Os diretores tinham liberdade e orgulho de suas funções!
Todos nós ajudavam, foi um tempo de construção da união dos pontepretanos! Criei o departamento de história com historiadora independente. Tínhamos a excelência de profissionais voluntários como médicos, engenheiros, professores de Educação Física, fisioterapeutas , especialistas.
O departamento Amador foi separado do profissional e a Ponte Preta sobreviveu.
A conta que ficou era mínima aproximadamente menor do que o preço de um automóvel de boa categoria!
Entreguei a ponte preta em pé aos pontepretanos, sem mudar os estatutos, sem favorecer políticos, descomplicada e unida! A Ponte Preta saiu da terceira e foi para segunda divisão pela CBF. Poderia escrever muito e muito mais coisas positivas
A Ponte Preta era a personalidade. Nossa eterna paixão!”
(texto de autoria de Nivaldo Baldo)