De maneira eficiente perspicaz, Marcos Ortiz, responsável pelo site Planeta Guarani, divulgou durante toda a segunda-feira uma enquete para saber a opinião do torcedor bugrino sobre o programa Sócio Campeão, que de acordo com o site Futebol Melhor tem 2514 participantes. Ou seja, um fracasso. Ortiz, dentro de suas limitações, executa uma tarefa que o Guarani deveria fazer sem temor, a de conhecer o seu publico.
O Guarani não é mais um clube de classe média. Ninguém pode mais dizer que não há negros, pobres e desfavorecidos. Empiricamente podemos apontar a mudança de perfil.
Incrível tal constatação se levarmos em conta que nesta década, desde 2011, o Guarani não participou mais da primeira divisão do Campeonato Brasileiro e esteve apenas em duas edições da divisão de elite do Campeonato Paulista. Ou que dois oito anos da atual década, o Alviverde esteve em quatro na terceirona nacional. Podemos dizer que o sofrimento colocou a torcida com os pés no chão e abrigou diversas classes sociais.
Olhe atualmente para arquibancada do Brinco de Ouro, em jogos lotados ou vazios. Reflita consigo mesmo: será que essa turma teria condições de pagar regularmente uma mensalidade de sócio torcedor? Será que o poder aquisitivo desta turma é suficiente para arcar com tamanha responsabilidade? Uma pesquisa de opinião pública serviria para responder essas e outras dúvidas.
Essa pergunta não deveria ser foi pelo Só Dérbi, pelo Planeta Guarani ou qualquer profissional de imprensa. Descobrir o perfil do torcedor é uma tarefa do do clube, por intermédio de uma gestão focada no profissionalismo, com pesquisas pormenorizadas e dados concretos. Por enquanto, é tudo ilusão.
(análise feita por Elias Aredes Junior)