Teremos eleições no Guarani no próximo domingo. De um lado, o atual presidente Rômulo Amaro. Do outro, o empresário Felipe Rosseli. Um pleito que não empolga a torcida. Não é para menos. A oposição tem componentes que até hoje não conseguiram apresentar um plano factível que faça o clube dar um salto de qualidade. Não é somente subir de divisão. É trilhar um caminho que faça o Alviverde alcançar a primeira divisão nacional e retornar ao seu protagonismo histórico. Existem datas, projetos, ideias e falta o principal: que seja crível. Não, ninguém coloca em dúvida idoneidade e a honestidade dos oposicionistas. Nada disso. É não acreditar que sejam capazes de colocar em prática aquilo que prometem. Simples assim.
E o atual presidente? De largada, é duro imaginar que alguém peça voto após levar a equipe a última colocação a Série B de 2024. Prova maior de incompetência não existe. Mais: a última participação foi na terceirona nacional, em que a palavra remendo tem a exatidão pedida para o cenário. Farnei Coelho deu rumo? Sim, mas não podemos esquecer que este C.A inviabilizou a outra gestão ao oferecer parcos recursos para trabalhar. Terceirizar culpa é o caminho cômodo.
Esta aí. O que o Guarani vive não é uma eleição e sim a expectativa de abertura dos envelopes de um processo de licitação. Torcedores e os próprios componentes das duas chapas falam mais de SAF do que planos para o Guarani como associação. É a declaração de falência e de incapacidade política da agremiação. Sob qualquer ângulo.
Seja qual for o vencedor, todos vão apostar as fichas em uma metodologia que tem acertos e fracassos em diversos clubes. Pode virar um Cruzeiro? Pode. Mas e se virar uma confusão como no Vasco da Gama? Ninguém quer saber. Importa é terceirizar o futebol. E de certa forma tirar a responsabilidade das costas.
(Elias Aredes Junior com foto de Raphael Silvestre)














